A Copa do Mundo foi um momento para a diplomacia brasileira procurar estreitar as relações com parceiros. Durante o evento, a presidente Dilma Rousseff recebeu visitas oficiais de quatro chefes de Estado e do vice-presidente dos Estados Unidos. O professor de geopolítica Gustavo Blum, do curso de Relações Internacionais do Unicuritiba, explica que as visitas recebidas não são consideradas visitas de Estado, pois foram apenas encontros rápidos. Nas visitas de Estado há encontros entre empresários, visitas a universidades e ao Parlamento, e são formados grupos de trabalho. Nas reuniões breves, como as realizadas agora, "não é possível fazer resoluções mais efetivas para relações bilaterais", explica Blum. Ele diz que esses encontros são importantes para trocas de informações e para dar continuidade a parcerias. No caso de Dilma, a diplomacia presidencial fez com que a atuação dela na política internacional, que é bem mais discreta que a de Lula, ganhasse um pouco mais de destaque. O professor de Relações Internacionais considera que a visita mais representativa que Dilma recebeu durante o evento, ironicamente, foi a da chanceler alemã Angela Merkel, tanto pela atuação das duas na questão da espionagem, quanto pelo papel de liderança da Alemanha no contexto internacional.
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