O diplomata veterano líbio Ali Treiki pediu demissão neste domingo de suas funções oficiais, afirmaram fontes da Liga Árabe no Cairo. Treiki é o mais recente de uma série de autoridades a abandonar o regime de Muammar Kadafi.
Treiki, ex-ministro de Relações Exteriores e presidente da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) até dezembro de 2010, conversou hoje com o chefe da Liga Árabe, Amr Moussa, no Cairo, mas recusou-se a fazer qualquer comunicado à imprensa.
Ele pediu demissão de suas funções oficiais, como conselheiro para Kadafi, mas não jurou lealdade aos rebeldes que lutam para derrubar o regime do ditador líbio, disse uma fonte da Liga Árabe.
Treiki foi embaixador para a ONU até 2009, quando se tornou presidente da Assembleia da organização. Ele também foi embaixador da Líbia para a França, ministro de Negócios Africanos e ministro das Relações Exteriores em 1970 e em 1980.
Ele é o segundo funcionário de alto nível a demitir-se esta semana, após a deserção do ministro das Relações Exteriores e homem de confiança do regime de Kadafi, Mussa Kussa. Kussa chegou na Grã-Bretanha a partir da Tunísia na quarta-feira, num grande golpe para o regime líbio que enfrentava um ataque aéreo da coalizão ocidental apoiado por uma resolução da ONU que autoriza a proteção de civis por todos os meios. As informações são da Dow Jones.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink