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Jordan Bardella

Direita critica Mbpapé por declaração sobre eleições e pede “respeito ao voto” dos franceses

Após Mbappé pedir votos contra os “extremos” na eleição legislativa na França, o líder da direita nacionalista, Jordan Bardella (foto), se disse “envergonhado” por jogadores quererem “dar aula” aos franceses (Foto: REUTERS/Benoit Tessier)

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O líder da direita nacionalista francesa, Jordan Bardella, criticou nesta terça-feira (18) o jogador de futebol Kylian Mbappé por fazer um apelo aos jovens para que votem contra os “extremos” na eleição parlamentar deste mês.

“Tenho muito respeito por nossos jogadores de futebol, seja Marcus Thuram ou Kylian Mbappé, que são ícones do futebol e ícones da juventude... Mas devemos respeitar os franceses, devemos respeitar o voto de todos”, disse Bardella à CNews TV.

“Quando você tem a sorte de ter um salário muito, muito grande, quando você é um multimilionário... então eu fico um pouco envergonhado de ver esses atletas... ‘darem aulas’ para pessoas que não conseguem mais pagar as contas, que não se sentem mais seguras, que não têm a chance de viver em bairros superprotegidos por agentes de segurança”, disse ele.

Mbappé, maior ídolo da seleção da França, disse no domingo (16), durante uma coletiva de imprensa na véspera da partida de estreia da seleção francesa na Euro 2024, que “os extremos estão batendo às portas do poder”.

O atacante Marcus Thuram já havia pedido para as pessoas “lutarem diariamente” a fim de “impedir” que o partido Reunião Nacional (RN), de Bardella e Marine Le Pen, chegue ao poder.

Mbappé não citou o nome do RN, mas disse que apoia os mesmos valores e posições de Thuram.

“Kylian Mbappé é contra visões extremas e contra ideias que dividem as pessoas. Quero ter orgulho de representar a França, não quero representar um país que não corresponde aos meus valores, ou aos nossos valores”, disse o atleta.

O partido de Bardella tem sua primeira chance real de conquistar o poder na eleição de 30 de junho e 7 de julho. As pesquisas de opinião têm colocado o RN em primeiro lugar desde a decisão do presidente Emmanuel Macron de dissolver o Parlamento neste mês.

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