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Eleição em 4 de julho

Direita nacionalista do Reino Unido lança plano com foco no combate à imigração

Nigel Farage em Merthyr Tydfil, País de Gales, no lançamento do plano do Reforma Reino Unido nesta segunda-feira (17) (Foto: REUTERS/Phil Noble)

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O partido Reforma Reino Unido, liderado por Nigel Farage, apresentou nesta segunda-feira (17) num evento em Merthyr Tydfil, no País de Gales, um plano político para a eleição no país, que será realizada em 4 de julho.

As últimas pesquisas têm apontado que o Reforma Reino Unido deve ser o segundo partido mais votado no pleito, à frente dos conservadores do premiê Rishi Sunak e atrás apenas dos trabalhistas.

No lançamento do documento de 24 páginas, que descreveu como um “contrato” com os eleitores para os próximos cinco anos, Farage afirmou que seu partido não acredita que vencerá a eleição: a apresentação do plano tem o objetivo de deixar claro como será a atuação dos parlamentares da legenda durante uma provável gestão trabalhista.

“Não estamos fingindo que vamos ganhar esta eleição geral”, disse Farage. “Nosso objetivo e nossa ambição são estabelecer uma ponte no Parlamento e nos tornarmos uma verdadeira oposição a um governo trabalhista”, acrescentou.

Os reformistas sugeriram congelar imediatamente a imigração “não essencial”, deixar a Convenção Europeia de Direitos Humanos e levar os imigrantes que chegam em pequenos barcos de volta para a França antes de desembarcarem na costa britânica.

Eles também propuseram um imposto extra sobre a folha de pagamento das empresas que empregam trabalhadores estrangeiros.

Uma pesquisa do instituto YouGov divulgada na semana passada mostrou o Reforma Reino Unido com 19% das intenções de voto, e o Partido Conservador com 18%. O Partido Trabalhista, liderado por Keir Starmer, liderou a pesquisa com 37%.

Nigel Farage, nome decisivo na campanha pela retirada do Reino Unido da União Europeia, em 2016, que acabou sendo aprovada no referendo (o chamado Brexit), anunciou no início do mês que vai concorrer na eleição geral, na qual vai disputar a cadeira no Parlamento representando Clacton, cidade no sudeste de Inglaterra.

Ele não foi bem sucedido nas sete tentativas anteriores para se eleger para o Legislativo britânico e havia afirmado que não concorreria este ano, mas depois mudou de ideia.

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