O líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, ainda está na mira de Vladimir Putin, segundo afirmou o diretor da CIA (sigla em inglês para Centro de Inteligência Americana), Wiliam Burns, durante o Fórum de Segurança de Aspen, no Texas.
No último mês, o grupo de mercenários reuniu forças e iniciou uma rebelião contra o governo, motivada por uma acusação de que o Kremlin teria atacado um acampamento da milícia.
No entanto, houve interrupção da marcha após um acordo mediado pelo ditador Aleksandr Lukashenko, de Belarus, onde o líder conseguiu asilo.
No discurso feito durante o fórum, Burns afirmou que o motim encabeçado por Prigozhin mostrou uma "fraqueza" do governo de Putin no controle da guerra. Para ele, o líder do regime russo parecia estar "nu" diante da revolta armada.
O diretor da CIA ainda destacou que não acredita em impunidade por parte do Kremlin diante da situação criada pelo líder do Grupo Wagner e Putin estaria apenas "ganhando tempo" para decidir o que será feito com o rebelde.
Prigozhin fez sua primeira aparição pública na última quarta-feira (19), em um vídeo publicado no Telegram e em sua conta pessoal. Ele esteve, recentemente, em Minsk, capital de Belarus.
O grupo mercenário ainda é uma importante organização, que atua na África, Líbia e na Síria.
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