Paris – Um tribunal de Paris absolveu ontem Philippe Val, diretor da revista satírica Charlie Hebdo, julgado desde fevereiro por ter publicado, em 2006, três caricaturas de Maomé consideradas ofensivas pelos muçulmanos. A União de Organizações Islâmicas da França (UOIF) e a Grande Mesquita de Paris acusaram a revista francesa de "injúria pública contra um grupo de pessoas devido a sua religião". Ontem, o juiz Jean Claude Magendir considerou que as três caricaturas "não constituíam uma ofensa à comunidade muçulmana". Depois de ser informada sobre a sentença, a UOIF anunciou que vai apelar da decisão.

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Já a Grande Mesquita de Paris disse que respeita o veredicto e considera a questão por encerrada. "Não entendemos por que a sentença disse, ao mesmo tempo, que um dos desenhos é chocante, mas está enquadrado entro da liberdade de expressão", declarou Lhaj Thami Breze, presidente da UOIF.

Uma das caricaturas em questão representava Maomé com um turbante em forma de bomba.

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