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Nova Iorque (EFE) – A diretora da Divisão Eleitoral da Organização das Nações Unidas (ONU), Carina Perelli (foto), se tornou a primeira mulher do órgão acusada de assediar sexualmente seus funcionários e de criar um ambiente abusivo no departamento que dirige.

O porta-voz da ONU, Stephan Dujarric, disse ontem que o Departamento de Recursos Humanos do órgão enviou, em 4 de agosto, uma carta a Perelli onde faz "acusações relacionadas à gestão e abuso contra seus empregados".

"Se (Perelli) não responder às acusações, o departamento terá que tomar algum tipo de ação disciplinar", disse Dujarric.

A ONU investiga há quatro meses uma série de acusações contra Perelli, entre elas o tom abusivo e depreciativo com o qual trata seus subordinados, além das queixas de que promovia jovens empregados oferecendo a eles trabalhos para os quais não estavam qualificados.

Perelli, de 48 anos e origem uruguaia, ainda não respondeu às acusações, e tem até o final desta semana para fazê-lo, disse Dujarric. Ela estaria preparando sua defesa.

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