A Justiça venezuelana proibiu 22 diretores de meios de comunicação críticos do governo de Nicolás Maduro de deixarem o país. O caso foi motivado pela acusação de difamação feita pelo presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, que alega que jornais como “El Nacional”, “Tal Cual” e “La Patilla” insinuaram vínculo dele com o narcotráfico.

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Os 22 acusados deverão se apresentar toda semana a um tribunal para assegurar o cumprimento dos termos antes de um julgamento.

Em 25 de janeiro, o jornal espanhol “ABC” revelou em uma matéria que Cabelllo comandaria um cartel de drogas apoiado pelas Forças Armadas. Os três veículos, assim como outros meios independentes, repercutiram as afirmações de Leamsy Salazar, ex-chefe de segurança de Cabello e desertor do Exército. Cabello reagiu duramente às acusações, alegando que não tinham fundamento e que processaria os responsáveis.

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