Centenas de pessoas entraram em confronto com a polícia e destruíram propriedade pública na província de Zhejiang, no leste da China, depois que uma disputa entre autoridades tributárias e um comerciante local se transformou em protestos, disse um site dirigido pelo governo.

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Os líderes chineses, obcecados em manter a estabilidade, lutam para equilibrar o crescimento com o persistente descontentamento público com a corrupção, a poluição e posses ilegais de terras por parte autoridades municipais.

Na disputa em Zhejiang, que começou na quarta-feira, o proprietário de uma loja de roupas infantis no município de Zhili, na metrópole de Huzhou, se recusou a pagar impostos para as autoridades locais e depois incentivou outros lojistas a atacarem as autoridades, disse o Zhejiang Online.

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A contenda então se espalhou para a rua e atraiu mais de 600 pessoas, acrescentou o site.

Uma autoridade do governo de Huzhou, que não quis se identificar, disse que a situação "havia se acalmado". Mas o recepcionista de um hotel no bairro de Wuxing, onde ocorreu o protesto, disse que muitos hotéis na área foram fechados.

Fotografias postadas no serviço de microblogue chinês, o Sina's Weibo, que segue o estilo do Twitter, mostraram uma multidão bloqueando o trânsito e a tropa de choque da polícia enfrentando os manifestantes. Uma foto mostrava um ônibus da segurança pública engolido por chamas.

A Reuters não conseguiu verificar independentemente a autenticidade das imagens.

O Zhejiang Online disse que os manifestantes atiraram pedras, destruíram sinais de trânsito, placas e carros e feriram vários funcionários da segurança e da prefeitura antes que a polícia conseguisse dispersar a multidão.

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A maior parte dos distúrbios chineses é de pequena dimensão, provocada por agricultores, trabalhadores e outros grupos descontentes. Mas os protestos aumentaram a ansiedade dos líderes da China, determinados a defender o regime de partido único antes de uma transição no final do ano que vem, quando o presidente Hu Jintao deve deixar o cargo de secretário-geral do Partido Comunista.