Dissidentes iranianos disseram na quinta-feira (24) que o voto do Brasil "começa a resgatar a imagem de credibilidade" do País no mundo e o apoio do Itamaraty à resolução que estabelece um relator independente da Organização das Nações Unidas (ONU) para investigar a situação dos direitos humanos no Irã foi alvo de comemorações entre a oposição iraniana, dentro e fora do país.

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Por meio de uma assessora, a prêmio Nobel da Paz e opositora iraniana, Shirin Ebadi, comemorou a mudança na posição brasileira e agradeceu o empenho de Dilma Rousseff. "O Brasil finalmente mostrou que tem princípios", declarou.

"A credibilidade do Brasil começa a ser restaurada. A oposição iraniana e muita gente estavam perplexas diante da posição tomada pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva. Hoje, vemos que o Brasil deu uma lição ao reconhecer que precisava mudar sua política externa", afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo o dissidente Hadi Ghaemi. Exilado nos Estados Unidos, Ghaemi viajou até o Brasil para pedir apoio do governo.

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O Brasil contrariou dez anos de apoio ao Irã na ONU e promoveu uma reviravolta em sua posição. Mas, por determinação da presidente Dilma, o Brasil aproveitou a reunião da ONU em Genebra para criticar o Ocidente e alertar que vai questionar violações em todos os países, indiscriminadamente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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