Em apenas um século desde a independência do domínio britânico (1907), a Nova Zelândia conquistou um nível de desenvolvimento econômico e social invejável.
O país de pouco mais de 4 milhões de habitantes está entre os 20 do planeta com melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-19.º) o Brasil é 70º colocado no ranking.
Esse desempenho não foi conseguido por milagre.
O sucesso é resultado de uma longa tradição de igualdade de direitos e democratização dos benefícios para os cidadãos. A Nova Zelândia foi uma das primeiras nações a adotar um sistema universal de previdência social e de aposentadoria. Os programas de saúde pública neozelandeses estão entre os melhores do mundo.
E a máxima em voga de que, em política, cada povo tem direito a escolher o seu caminho encaixa perfeitamente no caso da Nova Zelândia. O país é parlamentarista e ainda tem a rainha Elisabeth II, do Reino Unido, como chefe de Estado.
O sistema eleitoral é misto. Dos 120 parlamentares, 65 são escolhidos pelo voto direto no candidato e o restante, pelo voto na lista do partido. Os eleitos escolhem o primeiro-ministro. Um detalhe: lá, políticos só têm um mês de férias e não têm direito a jetons. Se presos, vão para celas comuns. (CM)
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura