Nova Orleans Somente há algumas semanas, o correio voltou a ser distribuído em partes abaixo do 9.º Distrito de Nova Orleans. O carteiro Wayne Treaudo está finalmente de volta ao trabalho, a tempo para o primeiro aniversário da passagem do furacão Katrina, que devastou a região da Costa do Golfo dos Estados Unidos, no dia 29 de agosto de 2005.
As expectativas das pessoas tornaram-se modestas em Nova Orleans. Os poucos moradores que Treaudo encontra o saúdam como se ele fosse um amigo de longa data desaparecido.
Antes de 2005 a cidade era lembrada por ser a meca do jazz, terra dos grandes Louis Armstrong, Mahalia Jackson, Fats Domino ou os irmãos Marsalis, por sua famosa festa de carnaval, Mardi Gras, pelo Gumbo e Jambalaya, e outras delícias para o paladar e para a alma.
Mas quem pensa em Nova Orleans hoje tem um novo sistema de contagem de tempo: antes do Katrina e depois do Katrina. Treaudo é lembrado disso todos os dias ao realizar seu trabalho: 20 mil pessoas viviam nessa região do 9.º Distrito antes do Katrina. Apenas umas mil retornaram e a maioria está vivendo em casas móveis. Em alguns trechos, não há simplesmente nada: eletricidade, água corrente, tudo está morto.
O minério brasileiro que atraiu investimentos dos chineses e de Elon Musk
Desmonte da Lava Jato no STF favorece anulação de denúncia contra Bolsonaro
Fugiu da aula? Ao contrário do que disse Moraes, Brasil não foi colônia até 1822
Sem tempo e sem popularidade, governo Lula foca em ações visando as eleições de 2026