O ditador de Cuba, Miguel Díaz-Canel, participou nesta semana de uma reunião com um oficial iraniano acusado de envolvimento no atentado contra a Associação Mutual Israelita Argentina (Amia) em 1994 em Buenos Aires, que matou 85 pessoas e feriu outras 300.
Segundo informações do governo cubano, Mohsen Rezai, nomeado vice-presidente de Assuntos Econômicos do Irã no ano passado, se encontrou com Díaz-Canel na segunda-feira (10), quando ambos estavam na Nicarágua para a posse do ditador Daniel Ortega.
“Ambos os líderes avaliaram o estado positivo das relações políticas entre os dois países e defenderam maior desenvolvimento e aprofundamento dos laços econômicos, comerciais e de cooperação, especialmente em áreas como saúde e indústria médico-farmacêutica”, informou o regime cubano, em nota.
O governo argentino condenou a nomeação de Rezai, que tem contra ele uma ordem de captura internacional, e nesta semana enviou uma nota de protesto à embaixada da Nicarágua pela presença dele na posse de Ortega. A saia-justa maior, porém, foi a presença na cerimônia do embaixador da Argentina na Nicarágua, Daniel Capitanich, que não pediu providências para que Rezai fosse detido.
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