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Crise cubana

Ditador de Cuba vai à Turquia, Rússia e China buscar saída para crise

Ditador de Cuba, Miguel Díaz-Canel, participa de uma conferência magistral durante a inauguração da IV Convenção Internacional Cuba-Salud (Foto: (EPA) EFE)

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O ditador de Cuba, Miguel Díaz-Canel, e mais seis ministros de governo iniciarão nesta quarta-feira uma viagem para Argélia, Turquia, Rússia e China, que visa buscar soluções para a crise energética que a ilha atravessa.

O chefe de Estado informou no Twitter que a delegação, que ficará no exterior por dez dias, terá reuniões em que serão abordados "temas fundamentais" para Cuba, "ligados, fundamentalmente com o setor de energia elétrica".

"Nos espera uma rápida, mas intensa jornada, visitando amigos, abrindo caminhos, administrando saídas para nossa assediada economia", afirmou Díaz-Canel.

O líder cubano explicou que a viagem "responde às prioridades políticas e econômicas de Cuba", em particular, "aos esforços para aliviar os efeitos de uma crise pós-pandemia", combinada "pelos efeitos do bloqueio dos Estados Unidos".

"Durante esses dias, estaremos trabalhando intensamente para firmar vínculos econômicos e políticos que nos permitam seguir promovendo o desenvolvimento de Cuba e continuar construindo o horizonte de bem-estar que merecemos", escreveu Díaz-Canel.

Essa é considerada a viagem oficial mais importante da cúpula do governo de Cuba desde antes da pandemia da Covid-19.

Junto com o líder de Cuba, viajam os dois vice-primeiros-ministros do país, Ricardo Cabrisas e Alejandro Gil (que também é ministro da Economia e Planejamento).

Também embarcaram o ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez; o de Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro, Rodrigo Malmierca; o de Minas e Energia, Minas, Vicente de la O Levy; e o de Saúde Pública, José Ángel Portal Miranda.

A viagem acontece em um momento delicado para Cuba e o governo, pela crise que se amplificou nos últimos dois anos, com escassez de produtos básicos (alimentos, combustíveis, medicamentos, entre outros), uma forte inflação, a dolarização parcial da economia e frequentes apagões.

Nesta quarta-feira, por exemplo, no horário de maior demanda, 34% da ilha ficará às escuras, devido aos problemas de geração energética, que se agravaram no fim de setembro, com a passagem do furacão Ian.

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