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Peruanos protestam em Lima contra o presidente destituído Pedro Castillo, que tentou um golpe de Estado esta semana
Peruanos protestam em Lima contra o presidente destituído Pedro Castillo, que tentou um golpe de Estado esta semana| Foto: EFE/Aldair Mejía

O ditador de Cuba, Miguel Díaz-Canel, afirmou nesta sexta-feira (9) que a destituição e prisão do ex-presidente do Peru, Pedro Castillo, nesta semana “é resultado de um processo liderado pelas oligarquias dominantes para subverter a vontade popular”.

Díaz-Canel escreveu no Twitter que a oligarquia foi contra a vontade popular, que “elegeu seu governo [de Castillo] de acordo com o ordenamento legal peruano”.

Castillo ordenou por decreto na quarta-feira (7) a dissolução do Congresso com a intenção de estabelecer um governo de emergência excepcional, mas a tentativa de golpe foi rechaçada pela Justiça e o Legislativo peruano o destituiu, alegando "incapacidade moral permanente".

Imediatamente depois, Castillo foi preso por sua própria escolta enquanto se dirigia à Embaixada do México em Lima para solicitar asilo. A até então vice-presidente do Peru, Dina Boluarte, assumiu a presidência pouco depois.

Na primeira reação oficial de Havana, três dias depois, Díaz-Canel acrescentou que “Cuba defende o princípio de não ingerência nos assuntos internos dos Estados”.

“Cabe ao povo peruano encontrar soluções para seus desafios por conta própria, em virtude de seus legítimos interesses”, acrescentou, destacando que suas decisões “devem ser respeitadas”.

O ex-presidente peruano continuará detido até 13 de dezembro, por ordem de um juiz do Supremo Tribunal Federal, que declarou procedente o pedido do Ministério Público que solicitou a medida enquanto Castillo é investigado por suposto crime de rebelião.

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