A ditadura da Venezuela reafirmou nesta terça-feira (8) seu interesse em ingressar no Novo Banco de Desenvolvimento do grupo de economias emergentes Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) durante um encontro entre o chanceler do regime de Caracas, Yván Gil, e o assessor da entidade financeira, Alessandro Teixeira.
Durante a reunião, que ocorreu em paralelo à Cúpula dos Países Amazônicos, onde líderes de oito governos estão reunidos em Belém, o chanceler reiterou o interesse da Venezuela em se juntar ao que ele classificou como um “importante bloco econômico".
O regime venezuelano divulgou essas informações e imagens do encontro entre Gil e Teixeira, assessor da presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, Dilma Rousseff, por meio de um comunicado oficial publicado no site do Ministério das Relações Exteriores do país.
No comunicado, a Venezuela lembrou que na semana passada, a vice-presidente do regime de Maduro, Delcy Rodríguez, expressou o desejo do país em fazer parte dos Brics, considerando o bloco como um modelo de "nova internacionalidade" afastado do “unilateralismo”.
Ela ainda relembrou que o ditador Nicolás Maduro já formalizou o pedido de adesão do regime ao grupo com o objetivo de "colocar a maior reserva de petróleo do planeta" a serviço dos Brics.
O Novo Banco de Desenvolvimento dos Brics foi estabelecido em 2014 com o propósito de "financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos países fundadores, economias emergentes e em desenvolvimento".
Nos últimos nove anos, a instituição - composta pelos cinco membros dos Brics, além de Bangladesh, Egito, Emirados Árabes Unidos e Uruguai - aprovou "financiamentos no valor de US$ 32,8 bilhões para 96 projetos".
Os Brics têm uma reunião agendada para este mês na África do Sul, e a Venezuela aproveitará essa oportunidade para "construir relações" e buscar apoio em sua tentativa de ser aceita por esses países, que atualmente mantêm governos com afinidades próximas ao regime chavista. (Com Agência EFE)
Partidos iniciam estratégias para eleições presidenciais de 2026 apesar de cenário turbulento
Congressista americana diz que monitora silenciamento da liberdade de expressão pelo STF
Com Milei na presidência do Mercosul em 2025, vitória da esquerda no Uruguai alivia Lula
Fuga de ônibus, recompensa em dinheiro e policiais suspeitos: como o crime do PCC reverbera em SP