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O ministro das Relações Exteriores venezuelano, Yván Gil, defendeu as eleições questionáveis do país
O ministro das Relações Exteriores venezuelano, Yván Gil, defendeu as eleições questionáveis do país| Foto: EFE/Miguel Gutierrez

O regime da Venezuela anunciou nesta quarta-feira (31), por meio de um documento oficial, o rompimento das relações diplomáticas com o Peru.

A medida drástica foi tomada após o governo de Lima reconhecer nesta terça-feira (30) o líder opositor Edmundo González Urrutia como presidente eleito da Venezuela nas eleições do último domingo (30).

“Somos obrigados a tomar esta decisão depois das declarações imprudentes do chanceler peruano que ignoram a vontade do povo venezuelano e a nossa Constituição”, afirmou o chanceler venezuelano, Yván Gil, em uma publicação na rede social X.

Um dia depois da divulgação de um único boletim do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), concedendo vitória a Nicolás Maduro, o Peru anunciou um prazo de 72 horas para que o corpo diplomático da Venezuela deixasse o país.

O Ministério das Relações Exteriores do Peru disse na segunda-feira (29) que a decisão foi tomada devido à falta de transparência no pleito presidencial. Segundo o governo peruano, a vitória de Maduro não foi demonstrada de forma confiável.

O regime de Caracas expulsou as missões diplomáticas de Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai de seu território, após as acusações de pouca transparência na divulgação dos resultados eleitoral pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE).

O governo do Chile confirmou nesta terça-feira (30) que o corpo diplomático da Venezuela deixará o país nas “próximas horas”, em meio à crise política.

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