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Nicolás Maduro
O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro| Foto: Prensa Miraflores/EFE

A ditadura de Nicolás Maduro e a oposição venezuelana, representada pela Plataforma Unitária Democrática (PUD), concordaram em retomar as negociações políticas após uma paralisação de 11 meses, informou a embaixada da Noruega no México nesta segunda-feira (16).

A Noruega, que tem facilitado o processo de negociação entre a oposição e o regime venezuelano, comunicou que ambos irão se encontrar nesta terça-feira (17) em Bridgetown, capital de Barbados, para negociar um novo acordo que traga benefícios para ambos os lados.

A retomada do diálogo entre a ditadura venezuelana e a oposição ocorre após três rodadas de negociações que tiveram início no México em agosto de 2021.  Na época, as delegações assinaram um memorando de entendimento, mas as negociações foram suspensas três meses depois. Naquele momento, a oposição buscava eleições livres nos pleitos regionais de novembro de 2021, enquanto o regime de Nicolás Maduro visava o fim das sanções internacionais.

Em novembro de 2022, as partes voltaram ao México e assinaram um segundo acordo com foco na recuperação dos recursos do Estado Venezuelano que estão bloqueados internacionalmente. Contudo, os diálogos enfrentaram novos obstáculos.

O ditador Maduro disse que existe um consenso neste momento sobre a necessidade de "levantar as sanções" impostas contra a Venezuela, enquanto a oposição venezuelana busca garantias para que as eleições presidenciais de 2024, ainda sem data definida, sejam realizadas de forma segura e sem interferência do regime chavista.

Paralelamente a isso, o jornal americano The Washington Post noticiou que o governo dos Estados Unidos e o regime da Venezuela alcançaram um novo acordo.

Segundo as informações do jornal, por meio desse acordo, Maduro teria se comprometido a organizar uma eleição presidencial “competitiva e monitorada” por observadores internacionais em 2024. Em troca, os Estados Unidos planejam aliviar as sanções contra a indústria de petróleo venezuelana.

No momento, os EUA estão cautelosos com o acordo, pois ressaltam que Maduro não cumpriu compromissos passados para permitir eleições livres. (Com Agência EFE)

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