Américo De Grazia em um evento na Espanha em 2020| Foto: EFE/Rodrigo Jiménez
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Américo De Grazia, ex-deputado da Assembleia Nacional da Venezuela, foi preso nesta quinta-feira (8) pelo regime de Nicolás Maduro em Caracas, disseram seus familiares.

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De Grazia foi o responsável por denunciar em suas redes sociais a detenção arbitrária de Carlos Chancellor, pai do jogador da seleção venezuelana Jhon Chancellor, da Universidad Católica do Equador. De Grazia acusou o Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin) pela prisão de Chancellor, que já havia sido preso anteriormente durante o regime de Hugo Chávez por se opor à política do regime.

Segundo a filha de De Grazia, María, seu pai foi também capturado por agentes do Sebin e neste momento está preso na sede da Inteligência. Ela afirmou que ele já estava sendo perseguido desde o fim das eleições do último dia 28 de julho.

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“Não sabemos quais acusações estão sendo imputadas a ele. Não há uma ordem de prisão contra meu pai, não temos prova de vida, e não sabemos em que condições ele está”, disse María.

Conforme informações dos familiares, veiculada pelo site Efecto Cocuyo, De Grazia estava a caminho de Caracas para denunciar repressões e abusos contra a população de Upata, cidade localizada no estado venezuelano de Bolívar, quando desapareceu nesta quinta-feira. A família ficou sem informações sobre o ex-deputado por diversas horas até descobrir que ele havia sido levado pelo regime chavista.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]