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Imigrantes caminham por estrada de ferro próxima à cidade de Roszke, na Hungria: acolhida divide os membros da União Europeia. | Marko Djurica/Reuters
Imigrantes caminham por estrada de ferro próxima à cidade de Roszke, na Hungria: acolhida divide os membros da União Europeia.| Foto: Marko Djurica/Reuters

Milhares de imigrantes entraram na Alemanha neste domingo (6), muitos cruzando a Áustria, vindos da Hungria, onde ficaram retidos contra a vontade por dias, enquanto governos da União Europeia discutem como responder à situação.

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O papa Francisco afirmou neste domingo (6) que duas paróquias do Vaticano receberão uma família de refugiados cada uma nos próximos dias

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Um comboio de cerca de 140 carros cheios de comida e água deixou Viena para recolher imigrantes exaustos, muitos da Síria, que haviam começado a andar os 170 quilômetros, debaixo de chuva, da capital húngara, Budapeste, até a fronteira com a Áustria, de onde muitos continuariam até a Alemanha.

Manifestação

Cerca de 8,5 mil pessoas se reuniram sábado (5) em Paris, em uma manifestação pedindo que a França aumente sua cota de refugiados para tentar diminuir a crise migratória que atinge a Europa.

No entanto, a União Europeia está profundamente dividida sobre como lidar com o fluxo de pessoas do Oriente Médio, da África e da Ásia, um teste para o princípio de solidariedade, fazendo com que o bloco de 28 países pareça ineficaz e sem coração, colocando países-membros uns contra os outros e alimentando o populismo político e o sentimento antimuçulmano.

Tenho um menino de seis anos. Quando vi Aylan, me coloquei no lugar de seu pai.

Mehmet Ciplak,  policial turco que carregou o corpo do menino sírio na praia.

Um total de 6,8 mil imigrantes entraram na Alemanha no sábado (5), e mais 5 mil eram esperados no domingo (6), segundo autoridades.

A Alemanha diz que espera receber 800 mil imigrantes e refugiados neste ano e pediu que outros membros da União Europeia abram as suas portas. Outros dizem que o foco deve ser resolver a violência no Oriente Médio, que obriga pessoas a deixarem as casas.

Austrália

A Austrália vai aceitar mais refugiados de campos na região da Síria e do Iraque e “está aberta” a fornecer mais ajuda financeira, disse o primeiro-ministro, Tony Abbott.

Áustria

O chanceler da Áustria anunciou que o país voltará, gradualmente, a controlar a entrada de refugiados pela fronteira com a Hungria. “Passo a passo, devemos voltar de uma medida de emergência a uma normalidade que esteja de acordo com a lei e digna para as pessoas”, disse em comunicado Werner Faymann.

O governo da Hungria autorizou imigrantes a usar serviços regulares de trens para chegar até a Áustria. Antes, a exigência de visto vinha impedindo imigrantes de chegar ao país usando transporte público.

Na França, um grupo de prefeitos pediu para acolher mais imigrantes e refugiados em suas vilas.

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