Roma O chefe da União da esquerda italiana, Romano Prodi, se deparou ontem com um problema que deve marcar seu mandato como premier da Itália: a escassa maioria no Senado e na Câmara.
Os deputados e senadores eleitos em 9 e 10 de abril tiveram a tarefa de votar nos presidentes de suas respectivas câmaras, mas no final do dia seus nomes ainda não eram conhecidos. Na Câmara dos Deputados, o único candidato à Presidência é o comunista Fausto Bertinotti, que, como estava previsto, nas três primeiras votações não alcançou os dois terços necessários para ser eleito.
No Senado a situação é mais complexa. A diferença entre a centro-esquerda de Prodi e a coalizão de Silvio Berlusconi é de apenas dois senadores. Pela Presidência do Senado competem o centrista Franco Marini (candidato da centro-esquerda) e o veterano democrata-cristão Giulio Andreotti (apoiado por Berlusconi), que protagonizaram ontem duas apertadas votações que não deram nenhum vencedor. Após a eleição dos presidentes das duas câmaras, o Parlamento terá entre suas primeiras tarefas escolher um novo presidente da República. O mandato de sete anos do atual, Carlo Azeglio Ciampi, acaba no dia 18 de maio.
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