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violência

Divulgadas fotos de suposto cativeiro onde americana ficou 18 anos

Quintal onde Jaycee Dugard teria passado os últimos 18 anos, após ter sido sequestrada em 10 de junho de 1991 em South Lake Taohe, no condado de El Dorado, na Califórnia | Reuters
Quintal onde Jaycee Dugard teria passado os últimos 18 anos, após ter sido sequestrada em 10 de junho de 1991 em South Lake Taohe, no condado de El Dorado, na Califórnia (Foto: Reuters)

Foram divulgadas, nesta sexta-feira (28), imagens do suposto cativeiro onde, segundo a polícia, a americana Jaycee Dugard, hoje com 29 anos, passou os últimos 18 anos, após ter sido encontrada na última quinta-feira (27). Jaycee Dugard tinha 11 anos quando foi sequestrada em 10 de junho de 1991 em South Lake Taohe, no condado de El Dorado, a aproximadamente 200km a noroeste de San Francisco, na Califórnia, bem diante de seu padrasto.

Ela foi encontrada na quinta-feira em bom estado de saúde depois de ter ficado em isolamento durante 18 anos e ter tido dois filhos com seu sequestrador, uma história que recorda os casos Kampusch e Fritzl na Áustria.

Phillip Garrido, 58 anos, foi detido pelo FBI junto com sua mulher Nancy, 54 anos. O caso foi descoberto puramente por acaso, em função da investigação de um outro crime. O xerife adjunto do condado de El Dorado, Fred Kollar, contou detalhes sobre o calvário da jovem americana, destacando que ela estava "bem de saúde". "Mas viver trancada durante 18 anos causa algum tipo de destruição".

De acordo com os primeiros elementos da investigação, ela vivia sequestrada no quintal da casa de seu sequestrador, em Antioch, a 70km a leste de San Francisco.

"Atrás da casa havia um abrigo, barracas e pequenas construções, onde Jaycee e as meninas passaram a maior parte de suas vidas", declarou Kollar em entrevista à imprensa.

Segundo o jornal local Sacramento Bee, as duas meninas estariam com 11 e 15 anos, o que significa que Jaycee teve a mais velha com 14 anos. "Nenhuma das meninas nunca foi à escola ou ao médico. Elas foram mantidas completamente isoladas", acrescentou Kollar.

"Tudo foi feito para privar as vítimas de qualquer contato externo", observou o xerife adjunto. "Um dos abrigos era inteiramente isolado e podia ser aberto somente pelo lado de fora".

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