Promotores do Colorado não vão processar o professor John Mark Karr pelo assassinato da menina JonBenet Ramsey. Uma amostra de DNA tirada do suspeito não corresponde à encontrada nas roupas íntimas dela na época do crime, ocorrido em 1996.
As informações foram divulgadas nesta segunda-feira por duas emissoras locais de TV. As emissoras KUSA e KCBS - ambas de Denver - citaram fontes próximas à investigação em suas reportagens.
A promotora Mary Lacy suspendeu a prisão preventiva do professor de 41 anos cerca de uma hora antes da primeira aparição prevista de Karr no tribunal local.
JonBenet Ramsey, uma menina de 6 anos que era modelo em desfiles de beleza infantil, foi golpeada e estrangulada em sua casa no dia 26 de dezembro de 1996. A polícia encontrou no local uma nota manuscrita que pedia um resgate de US$ 118 mil dólares.
Karr foi detido em Bangcoc há duas semanas e disse que estava presente no momento da morte da criança, que ele qualificou de "acidental". Parentes do suspeito, no entanto, insistem que ele estava fora do Colorado na época e, por isso, não pode ter envolvimento com o homicídio. Apesar das dúvidas, especialistas dizem que será difícil levá-lo a julgamento sem a prova do DNA.
O professor, que está atualmente numa prisão de Boulder (Colorado), é acusado de envolvimento com pornografia infantil.
Os pais de JonBenet, que já foram tratados como suspeitos, também foram inocentados pelo exame de DNA. A mãe da menina morreu em junho deste ano, de câncer. Outras provas recolhidas no local do crime incluem uma pegada perto do corpo da menina, no porão da casa da família Ramsey, e uma impressão palmar numa porta.
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