Setembro de 1973 Deposto em um golpe militar, Salvador Allende se suicida no Palácio de La Moneda. O golpista Augusto Pinochet assume, dissolve os partidos políticos e dá início à longa perseguição dos oposicionistas.
Fevereiro de 1988 Pinochet perde no referendo sobre sua permanência e, com isso, tem início a transição democrática.
Março de 1990 Pinochet passa o cargo de presidente a Patrício Alvin, mas segue no posto de Comandante Chefe do Exército.
Março de 1998 Pinochet encerra a carreira militar e assume uma cadeira vitalícia no Senado, seguindo uma proposta de sua própria autoria.
Outubro de 1998 Pinochet é preso em Londres, para onde viajara para tratamento médico.
Dezembro de 2000 Depois de ter ficado preso mais de 500 dias em Londres, por determinação da Justiça espanhola, que queria julgá-lo, o ex-ditador é acusado em território chileno pelo seqüestro e assassinato de opositores políticos.
Julho de 2001 Médicos consideram que Pinochet sofre de uma "ligeira demência".
Agosto de 2003 O Partido Comunista o acusa pelo desaparecimento de dez dirigentes, mas a Justiça rejeita o pedido de quebra de imunidade.
Agosto de 2004 É retirada pela Suprema Corte do Chile a imunidade do ex-ditador para que possa ser julgado por crimes da Operação Condor.
Dezembro de 2004 Pinochet tem a imunidade quebrada pela Justiça para esclarecer o assassinato do general Carlos Prats, em Buenos Aires. Prats e a mulher, Sofia Cuthbert, morreram em um atentado em 1974.
Setembro de 2005 É absolvido no processo sobre os desaparecidos na Operação Condor.
Novembro de 2005 É absolvido no caso de desaparecimentos da Operação Colombo.
Outubro de 2006 Sua prisão domiciliar é decretada, mas aliviada sob fiança.
Novembro de 2006 O ex-general volta a ter a prisão domiciliar decretada.
Dezembro de 2006 Pinochet sofre um ataque cardíaco e é liberado da prisão domiciliar para tratamento.