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Após novas gafes

Doadores democratas suspendem US$ 90 milhões do financiamento de campanha de Biden

Biden pede que doadores fiquem em sua campanha após desempenho desastroso no debate
Campanha de Biden continua em busca de arrecadar fundos, enquanto cresce pressão dos democratas por sua desistência (Foto: EFE/EPA/KEN CEDENO )

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Um grupo de doares que havia programado uma arrecadação de US$ 90 milhões (cerca de R$ 490 milhões) para a campanha de Joe Biden decidiu suspender a iniciativa após duas novas gafes cometidas pelo presidente durante a cúpula da Otan e uma entrevista coletiva, nesta quinta-feira (11).

Segundo informações do New York Times, a decisão surge como um protesto contra a insistência do democrata em seguir com a candidatura, apesar do forte apelo até dentro do partido para que ele desista de concorrer.

Em conversa com o jornal americano, fontes anônimas contaram que o grupo tomou a iniciativa de reter o dinheiro que seria transferido ao maior grupo de financiamento pró-Biden, o Future Forward - o grupo que receberia o valor não reagiu aos pedidos de resposta.

Mais democratas concordam com desistência do presidente

Biden se reuniu com o líder democrata da Câmara dos Representantes, Hakeem Jeffries, na Casa Branca na noite desta quinta-feira (11), em meio ao crescente descontentamento dentro do partido contra o mandatário, informou a imprensa local nesta sexta-feira (12).

A reunião ocorreu após a entrevista coletiva de Biden no encerramento da cúpula da Otan em Washington para tratar das críticas internas sobre sua desastrosa participação no debate eleitoral do mês passado com o rival republicano, o ex-presidente Donald Trump.

Jeffries transmitiu a Biden "toda a gama de perspectivas e conclusões sinceras sobre o caminho a seguir" que os democratas têm discutido nos últimos dias, disse o congressista em uma mensagem enviada a colegas.

Pelo menos 18 democratas da Câmara dos Representantes pediram publicamente a Biden que desista de sua candidatura para a eleição de 5 de novembro porque acreditam que ele não tem chance de derrotar Trump.

Quatro congressistas tomaram essa atitude desde a entrevista coletiva de Biden na noite de quinta na cúpula da Otan, na qual tentou provar que ainda está apto para o cargo.

A última foi a congressista do Colorado Brittany Pettersen, que, em uma mensagem nas redes sociais nesta sexta, expressou seu apreço pela carreira política de Biden, mas pediu que ele "passe o bastão" para que outro candidato possa enfrentar Trump.

Biden garantiu na entrevista coletiva que não há nenhuma pesquisa que mostre que ele não pode vencer o republicano, embora sua participação na cúpula tenha sido ofuscada por dois lapsos: ele confundiu o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, com o ditador russo, Vladimir Putin, e chamou de Trump sua vice-presidente, Kamala Harris.

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