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opinião

Doenças afetam população pobre. Até o momento, não há vacinas

Com um surpreendente foco em doenças causadas por parasitas transmitidos por insetos, o prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina de 2015 foi dado a três cientistas que desenvolveram tratamentos para doenças que acometem predominantemente pessoas em países tropicais.

Os trabalhos de cientistas baseados no Japão e nos Estados Unidos culminaram no desenvolvimento de um tratamento para a filariose (também conhecida como elefantíase), à base da droga avermectina. A filariose afeta mais de 100 milhões de pessoas no mundo inteiro.

Apesar de não ser uma doença com mortalidade muito alta, é uma das maiores causas de incapacitação do mundo, especialmente por obstruções do sistema linfático das extremidades do corpo.

Já a cientista chinesa recebeu o prêmio por seu trabalho no desenvolvimento da medicação artemisina, extraída de plantas e que combate os parasitas que causam a malária. Diferentemente da elefantíase, a malária é uma doença muito grave, que causa quase meio milhão de mortes no mundo por ano.

Ambas as doenças são comuns em países tropicais e têm como característica afetarem populações pobres que vivem em regiões com baixas condições socioeconômicas.

Estratégias

Atualmente as estratégias mais eficientes são voltadas para a erradicação de mosquitos que transmitem as doenças, mas vacinas até o momento não foram desenvolvidas.

Desta forma, tratamentos voltados para o combate aos parasitas descobertos pelos cientistas laureados se mantêm responsáveis pela redução dos índices de mortalidade e incapacitação associados à filariose e malária.

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