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Dois aviões militares russos são detectados perto do Alasca pela 3º vez em uma semana
Os modelos IL-38 servem para reconhecimento e combate antissubmarino.| Foto: Sergey Krivchikov/Russian AviaPhoto Team/Wikimedia Commons

Dois aviões militares russos, desta vez do modelo IL-38, foram detectados no último sábado (14) voando perto da costa do estado americano do Alasca. Essa foi a terceira vez em apenas uma semana que aviões russos são detectados sobrevoando essa região, segundo informou o Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (NORAD, na sigla em inglês), em informação veiculada pela emissora americana CNN.

A detecção das aeronaves russas ocorre em meio a tensões crescentes entre os Estados Unidos e a Rússia, devido a invasão do ditador Vladimir Putin à Ucrânia. Os modelos IL-38 servem para reconhecimento e combate antissubmarino.

De acordo com as autoridades do NORAD, os aviões russos não invadiram o espaço aéreo dos Estados Unidos ou do Canadá, permanecendo apenas na Zona de Identificação de Defesa Aérea (ADIZ), uma área de monitoramento de segurança nacional. A ADIZ exige a rápida identificação de qualquer aeronave que se aproxime, visando garantir a segurança das fronteiras aéreas dos países. Ela se estende para além do espaço aéreo soberano dos Estados Unidos e do Canadá e é regularmente monitorada pelas forças do NORAD.

A primeira interceptação de um avião militar russo na semana passada ocorreu na última quarta-feira (11), quando aviões militares dos Estados Unidos e Canadá, que operam conjuntamente dentro do NORAD, localizaram duas aeronaves russas próximas do Alasca. Já na sexta-feira (13), o NORAD identificou e interceptou dois aviões Tupolev TU-142, modelo russo de reconhecimento e combate antissubmarino.

As aeronaves russas não foram consideradas uma ameaça imediata pelos militares norte-americanos e canadenses, conforme relatado pelo NORAD. Segundo a CNN, no meio deste ano, o NORAD já havia interceptado aviões russos e chineses voando próximos ao Alasca. Esse incidente específico foi o primeiro registrado em que os dois países, Rússia e China, foram detectados operando juntos nas proximidades da zona de defesa aérea do estado americano.

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