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Correspondente da Reuters Suleiman al-Khalidi com seus filhos gêmeos em Amã, capital da Jordânia, em foto de 24 de março de 2011 | Reuters
Correspondente da Reuters Suleiman al-Khalidi com seus filhos gêmeos em Amã, capital da Jordânia, em foto de 24 de março de 2011| Foto: Reuters

Dois jornalistas da Reuters estão desaparecidos na Síria. Fontes diplomáticas disseram na quarta-feira que o correspondente Suleiman al-Khalidi, um jordaniano baseado em Amã, foi detido por autoridades sírias em Damasco na terça-feira.

O fotógrafo Khaled al-Hariri, sírio que vive em Damasco, não faz contato com os colegas desde segunda-feira.

Uma autoridade síria afirmou que autoridades estão trabalhando para verificar o que aconteceu com os dois homens.

"A Thomson Reuters está profundamente preocupada com o paradeiro de nossos colegas Khaled al-Hariri e Suleiman al-Khalidi", disse o editor-chefe Stephen Adler.

"Nós contatamos as autoridades sírias para nos ajudar urgentemente a garantir a segurança e a libertação deles. A Reuters continua comprometida com reportagens do Oriente Médio, e estamos trabalhando dia e noite para proteger nossos funcionários nestes momentos desafiadores."

Khalidi, que trabalha para a Reuters há mais de 20 anos na Jordânia, Kuwait, Síria e Iraque, foi visto pela última vez na cidade antiga de Damasco na terça-feira.

Hariri, que também trabalha há mais de 20 anos na Reuters, foi visto pela última vez chegando no escritório da Reuters em Damasco na segunda-feira de manhã. Desde então, ele não responde às ligações em seu telefone celular.

O desaparecimento deles acontece após a prisão na Síria de dois jornalistas da Reuters TV, o produtor Ayat Basma e o câmera Ezzat Baltaji. Eles ficaram incomunicáveis por dois dias até serem libertados por autoridades sírias na segunda-feira. Ambos são libaneses e seguiram para seu país.

O correspondente da Reuters Khaled Yacoub Oweis, um jordaniano baseado em Damasco, foi expulso da Síria na sexta-feira pelo o que o Ministério da Informação sírio descreveu como uma cobertura "falsa e não profissional" do jornalista.

A Reuters afirmou que mantém sua cobertura na Síria, onde quase duas semanas de protestos se colocam como o maior desafio ao governo de 11 anos do presidente Bashar al-Assad.

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