Dois tremores de terra deixaram mais de 100 vítimas na Ásia entre domingo (5) e segunda (6).
No sul do Quirguistão, pelo menos 72 pessoas morreram em um violento terremoto de 6,3 graus nas montanhas, perto da fronteira com a China, informaram fontes oficiais.
"O número de mortos chegou a 72", afirma um comunicado do ministério quirguiz de Situações de Emergência. O número de feridos está em torno de 100.
Segundo o Ministério da Saúde, há 41 crianças e 12 idosos entre as vítimas.
Além disso, o tremor destruiu 120 das 428 casas do povoado de Nura, no distrito de Alaisky.
O Instituto de Geofísica dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês) informou que o tremor foi sentido às 15h52 GMT (12h52 de Brasília). O epicentro foi localizado a 35 km de profundidade, 51 km ao norte de Kara-Kul, no Tadjiquistão, e 57 km ao leste de Sary-Tash, no Quirguistão.
O USGS utiliza a escala de "magnitude de momento" (Mw) para medir a potência de um terremoto. Nesta escala aberta, um tremor de seis graus é considerado forte.
Tibete
Um violento terremoto matou pelo menos 9 pessoas na segunda-feira no Tibete (sudoeste da China), disse a imprensa estatal, que inicialmente divulgara haver pelo menos 30 mortos.
O terremoto aconteceu às 16h30 locais (5h30 de Brasília) em uma zona situada 84 km ao oeste da capital desta região chinesa, Lhasa.
O USGS acrescentou que 15 minutos mais tarde a mesma região registrou uma réplica de magnitude 5,1.
O epicentro do tremor de 6,6 graus na escala Richter ocorreu cerca de 80 quilômetros a oeste de Lhasa, a capital regional. As vítimas estavam na localidade de Gedar, condado de Damxung, perto do epicentro, segundo a agência estatal de notícias Xinhua.
A agência inicialmente divulgara 30 mortes, número que depois disse ser "impreciso, por causa de fontes não-autorizadas".
Na segunda versão, uma autoridade local encarregada dos trabalhos de regate disse que nove corpos foram resgatados de escombros de edifícios, além de 11 feridos em estado grave.
"Tremores foram sentidos em Lhasa, mas nenhum dano sério foi encontrado nos prédios ou locais históricos. Importantes relíquias culturais também permaneceram intactas", disse a agência.
A ferrovia Qinghai-Tibete e o aeroporto de Lhasa continuaram operando normalmente.
Em maio, um violento terremoto matou pelo menos 80 mil pessoas e devastou cidades inteiras na região chinesa de Sichuan.
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