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Mistério do ano passado

Drones que sobrevoaram céus dos EUA tinham autorização e não eram “inimigos”, diz Casa Branca

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, durante coletiva com jornalistas (Foto: EFE/EPA/SAMUEL CORUM)

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A Casa Branca confirmou nesta terça-feira (28) que os drones vistos em grande quantidade sobrevoando o estado de Nova Jersey, nos EUA, no final do ano passado foram autorizados pela Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) e não representavam qualquer ameaça à segurança nacional. A declaração foi feita pela secretária de imprensa, Karoline Leavitt, durante sua primeira coletiva com jornalistas.

"Após [a realização de] pesquisas e estudos, [foi descoberto que] os drones que estavam voando em grande número sobre Nova Jersey foram autorizados pela FAA para fins de pesquisa e várias outras razões", disse Leavitt, destacando que a informação foi passada diretamente pelo presidente dos EUA, Donald Trump. "Muitos desses drones também eram de entusiastas, pessoas com fins recreativos e empresários que gostam de pilotar drones", acrescentou Leavitt, citando que "com o tempo, isso piorou devido à curiosidade”, mas que quem controlava os drones “não era o inimigo."

Os avistamentos de drones “misteriosos” começaram a ser reportados em meados de novembro do ano passado, gerando preocupação entre os moradores locais e fomentando especulações nas redes sociais sobre possíveis atividades estrangeiras. À época, o então presidente eleito Donald Trump criticou a falta de transparência do governo de Joe Biden em relação ao ocorrido e prometeu divulgar informações completas assim que tomasse posse.

"Nosso governo sabe de onde esses drones decolaram, seja de uma garagem ou outro lugar. Eles sabem para onde foram. Não sei por que não estão comentando isso. Acho que seria melhor dizerem o que está acontecendo", afirmou Trump em dezembro.

Naquele momento, John Kirby, então assessor de Segurança Nacional, havia minimizado os relatos. Segundo ele, "após revisão das imagens disponíveis, muitos dos avistamentos relatados eram, na verdade, aeronaves tripuladas operando legalmente" e que "não havia registros ou confirmações de drones em espaço aéreo restrito".

Para responder às preocupações do público naquele momento, a FAA chegou a implementar restrições temporárias ao uso de drones em áreas de infraestrutura crítica, mas as proibições já expiraram.

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