Pelo menos duas pessoas ficaram feridas durante um protesto ocorrido neste domingo (31) no município de Libertador, na grande Caracas, na Venezuela. Um grupo de pessoas protestava contra a falta de energia elétrica e água potável quando foram reprimidas por colectivos, grupos armados que apoiam a ditadura de Nicolás Maduro.
Segundo o jornal El Nacional, colectivos chegaram ao local onde acontecia o protesto para reprimir a manifestação. Houve tiros, que atingiram um homem e uma mulher. Não havia informações sobre o estado de saúde deles.
“Isso é grave porque a responsabilidade das Forças Armadas é proteger os cidadãos que protestam por seus direitos", afirmou o presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó.
Na cidade de Barquisimeto, no oeste do país, há relatos de que forças policiais dispararam contra um veículo no qual estavam jornalistas. Ninguém ficou ferido.
Apagões continuaram a ocorrer na Venezuela durante o domingo, 31. O Netblocks, um grupo que monitora o uso da internet no país, afirmou que os dados de rede mostram que apenas 15% dos venezuelanos estavam online depois que os últimos cortes de energia ocorreram.
A Venezuela sofreu seus piores apagões no início de março, agravando sua crise humanitária e intensificando o impasse entre o presidente Nicolás Maduro e o líder da oposição, Juan Guaidó.
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