O Senado americano manifestava dúvidas, nesta sexta-feira (8), em relação à confirmação do novo embaixador do país no Iraque, após a divulgação de e-mails que o diplomata enviou para uma jornalista oferecendo informações confidenciais com o objetivo de seduzi-la.

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Nos e-mails, escritos em 2008 e divulgados na Internet, Brett McGurk, funcionário do governo do ex-presidente George W. Bush, vangloriava-se junto a Gina Chon, repórter do "The Wall Street Journal", de suas reuniões junto ao alto escalão e sua capacidade de oferecer informações confidenciais.

Senadores americanos receberam na semana passada os e-mails de McGurk, repletos de insinuações sexuais. O diplomata e a jornalista tiveram um romance em Bagdá, quando ele era casado, e, depois, os dois acabaram se casando.

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O senador republicano James Inhofe, da Comissão de Relações Exteriores, que "prefere se reunir pessoalmente com os candidatos antes de apoiá-los", decidiu cancelar o encontro com McGurk.

A porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland, não quis comentar o conteúdo das mensagens, mas assinalou que o diplomata, designado por Obama e especialista em Iraque, está "perfeitamente qualificado para servir como embaixador. Pedimos ao Senado que trabalhe com rapidez em sua confirmação."

Se for confirmado no cargo, McGurk se tornará o primeiro embaixador dos Estados Unidos no Iraque desde que Washington retirou suas tropas daquele país, em dezembro de 2011.