
Na madrugada desta quinta (13) para sexta-feira (14), um eclipse lunar com uma "Lua de Sangue" poderá ser visto nos céus do Brasil e de toda América Latina. O fenômeno astronômico terá seu início às 2h09, alcançando seu ápice às 3h25 e finalizando às 4h30. O último eclipse lunar total nos céus brasileiros ocorreu em maio de 2022, e este será o único a ser observado nas Américas em 2025.
O eclipse lunar total é um fenômeno que acontece quando a Terra se alinha perfeitamente entre o Sol e a Lua. Isso faz com que o nosso planeta projete uma sombra sobre a Lua, bloqueando a luz solar que normalmente a ilumina.
O eclipse lunar total ocorre quando há um alinhamento perfeito, e a Lua fica "coberta" pela sombra da Terra. A penumbra é a região da sombra que ainda recebe uma parte da luz solar, enquanto a umbra é a área da sombra que não recebe luz alguma.
Apesar do bloqueio da luz solar, ocorre uma dispersão da luz através da atmosfera da Terra, permitindo que ondas de luz vermelha se espalhem e alcancem a Lua. Por isso, a lua cheia adquire uma coloração avermelhada, sendo popularmente chamada de “lua de sangue”.
Embora o eclipse lunar da madrugada desta sexta-feira seja um eclipse lunar total, nem todos são assim. Além desse, existem o eclipse lunar parcial, que ocorre quando apenas uma parte da Lua entra na umbra da Terra; e o eclipse lunar penumbral, que acontece quando a Lua passa pela penumbra da Terra – parte mais clara e externa de sua sombra.
As fases da “lua de sangue”
A lua de sangue acontece em cinco fases. Veja abaixo:
- início do eclipse penumbral, quando a Lua entra na penumbra da Terra, ocasionando um leve escurecimento;
- início do eclipse parcial, quando a Lua começa a entrar na umbra;
- início da totalidade, quando a Lua começa a se avermelhar;
- fim da totalidade, quando a Lua começa a sair da umbra;
- fim do eclipse penumbral, quando a Lua volta a sua cor normal.
É seguro olhar para o eclipse lunar?
Diferentemente do eclipse solar, é totalmente seguro olhar para a Lua durante um eclipse lunar total, uma vez que o fenômeno não traz riscos aos olhos.
Naelton Mendes de Araujo, astrônomo da Fundação Planetário do Rio de Janeiro, explica que o eclipse lunar dispensa instrumentos ópticos, mas os binóculos podem ser um bom recurso para melhor visão. “O mais importante: certifique-se de que a Lua vai estar visível durante todo o eclipse. Procure um lugar livre de obstáculos na direção do poente, pois o eclipse começa bem no alto do céu”, sugere.
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