A atividade econômica na Argentina registrou crescimento nulo (0%) no último mês de julho, em relação ao mês anterior, segundo informaram fontes oficiais nesta segunda-feira (26).
Os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec), que servem de avanço provisório para medir a variação trimestral do Produto Interno Bruto (PIB), representam uma desaceleração da atividade econômica frente à variação mensal positiva de 1,2% que havia sido verificada em junho.
Por outro lado, o relatório indica que a atividade econômica cresceu 5,6% em julho, em relação ao mesmo mês de 2021, o 17º aumento interanual consecutivo.
Em suma, o avanço interanual registrado em julho denota um abrandamento face à taxa de crescimento interanual registrada em junho último (6,9%).
Já o crescimento econômico acumulado nos primeiros sete meses do ano foi de 6,4%.
Os dados do Indec revelam que, das 16 atividades incluídas no indicador, 13 setores produtivos registraram melhoras interanuais no sétimo mês do ano.
Os setores que mais cresceram foram hotéis e restaurantes (+45,7%) e mineração (+13,6%).
Já o setor industrial (5,6%) foi o de maior incidência na variação interanual do indicador de atividade econômica, seguido pelo comércio (5,7%).
Por sua vez, os três setores que contraíram a atividade em julho em termos interanuais foram agricultura, pecuária, caça e silvicultura (-2,7%), pesca (-4,1%) e eletricidade, gás e água (-2,1%).
Após três anos de recessão severa agravada pela pandemia de covid-19, a economia argentina conseguiu recuperar 10,4% no ano passado.
O projeto do Orçamento 2023 apresentado este mês inclui uma diretriz de crescimento econômico de 4% para 2022.
No entanto, para os economistas privados que o Banco Central consulta mensalmente para sua pesquisa de expectativas, a economia argentina avançaria 3,6% neste ano.
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