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Reforma

Economia do Paquistão melhora, diz FMI

O Fundo Monetário Internacional (FMI) informou ontem que a economia do Paquistão está mostrando sinais de melhora e que o programa de reformas está no caminho certo. As declarações foram feitas pelo representante do FMI, Jeffrey Franks, durante a revisão periódica dos dados da economia do país.

O monitoramento das condições econômicas fazem parte do acordo que concedeu em setembro do ano passado ao Paquistão um empréstimo de US$ 6,7 bilhões para a reconstrução das reservas. A ajuda financeira é dividida em parcelas de US$ 550 milhões, a serem concedidas ao longo de três anos.

O Paquistão já passou por uma revisão econômica e recebeu duas parcelas, totalizando cerca de US$ 1,1 bilhão. A terceira deve ser concedida até o final de março.

Para garantir o empréstimo, o Paquistão teve de se comprometer com mais austeridade na condução da economia, visando aumentar o crescimento e melhorar a estabilidade financeira.

Pressões

Na reunião de ontem, Jeffrey Franks afirmou que as pressões sobre a balança de pagamentos paquistanesa devem continuar e que há uma preocupação com o aumento da inflação nos próximos meses.

O ministro das Finanças do país, Mohamad Ishaq Dar, disse, no entanto, que o governo está seguindo "medidas de austeridade muito estritas". "As tendências atuais dos últimos meses têm sido muito positivas para o Paquistão e a inflação tem se mantido estável", afirmou.

O FMI prevê que a inflação no Paquistão seja de 10% neste ano. O governo, porém, espera que o índice de preços não atinja os dois dígitos. Para o órgão financeiro, o país irá crescer 3,1% no atual ano fiscal.

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