A revista britânica The Economist diz, na edição publicada nesta semana, que o Conselho de Segurança da ONU deve ser reformado para incluir o Brasil e outros quatro países como membros permanentes, para que o órgão não perca sua legitimidade no mundo.

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"A organização precisa correr mais rápido só para ficar no mesmo lugar", afirma o editorial da revista, intitulado Uma chance para um mundo mais seguro.

No momento, ela goza de uma boa dose de legitimidade. Mas em algum ponto isso vai desaparecer, a não ser que o Conselho de Segurança aceite o ingresso de, pelo menos, Japão, Índia, Brasil, Alemanha e um país africano como membros permanentes, para que o órgão reflita o mundo de hoje e não o de 1945."

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A necessidade de reforma do Conselho de Segurança da ONU é tema da reportagem de capa da The Economist. Na segunda-feira, o sul-coreano Ban Ki-Moon substituiu Kofi Annan como secretário-geral da ONU."Revoltante"

No editorial, a revista defende que agora é um bom momento para se reformar o Conselho de Segurança.

"Apesar de o mundo viver um perigoso estado de desordem, alguns aspectos da política global de hoje fazem com que este seja um bom momento para as grandes potências trabalharem mais próximas umas das outras", diz o editorial.

"Se eles aproveitarem a oportunidade, poderão soprar uma nova vitalidade no órgão mundial e restaurar parte das ambiciosas esperanças da carta fundadora."

Para a revista, o Conselho de Segurança é hoje um órgão dividido, e o cargo de secretário-geral é um "emprego dos infernos".

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Na reportagem intitulada Missão impossível?, a Economist diz que o Conselho de Segurança é "antidemocrático, anacrônico e injusto, além de revoltante".