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Rebekah Brooks foi diretora do tabloide News of the World | Carl Court/AFP
Rebekah Brooks foi diretora do tabloide News of the World| Foto: Carl Court/AFP

Rebekah Brooks, ex-conselheira da News International, e outras cinco pessoas se tornaram ontem as primeiras indiciadas pelo escândalo das escutas ilegais do extinto tabloide News of the World.

As seis pessoas, incluindo o marido de Rebekah, Char­­lie, enfrentarão acusações de "conspiração para obstruir a ação da justiça", três no caso de Rebekah Brooks, anunciou a promotora Alison Levitt.

As acusações estão todas­­ relacionadas com a investigação policial sobre os grampos telefônicos e subornos de funcionários públicos por­­­­ empregados do News of­­ the World e, neste último ca­­so, também do The Sun, ou­­tra publicação da News In­­ternational, subsidiária britânica do grupo do magnata Rupert Murdoch.

Rebekah e seu marido,­­ Char­­lie Brooks, lamentaram­­ em um comunicado a decisão, considerando-a "pouco­­ só­­lida e injusta". Charlie é­­ ami­­­­go de infância do pri­­mei­­­­­­ro-ministro britânico, Da­­vid­­­­ Cameron.

Rebekah, de 43 anos, foi diretora do News of the World de 2000 a 2003 e depois do The Sun, antes de ser promovida, em 2009, ao comando da News International.

A editora chegou pálida e abatida a uma delegacia do sul de Londres, onde ficou por duas horas. Há quatro dias ela compareceu à comissão que investiga a ética na imprensa para comentar a relação dela com o premiê David Cameron.

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