Os Estados Unidos ainda têm muito trabalho pela frente para reparar os danos no valor de US$ 60 bilhões provocados há um ano pela passagem do furacão Sandy, enquanto buscam meios de se proteger melhor de novos desastres meteorológicos.
O Sandy, um dos furacões mais caros da história americana, arrasou a costa leste do país atingindo 24 estados, em particular Nova York, Nova Jersey e Connecticut, deixando mais de 200 mortos.
O furacão chegou a Nova York no dia 29 de outubro à noite provocando danos sem precedentes. O sul de Manhattan permaneceu sem energia elétrica durante uma semana e a cidade, uma das capitais financeiras do mundo, ficou paralisada.
O metrô ficou inundado, milhares de voos precisaram ser cancelados e ao menos 650 mil lares ficaram sem energia elétrica, em alguns casos durante semanas. Hospitais e escolas também foram afetados, assim como o fornecimento de combustível devido aos danos nas refinarias.
Ante a magnitude do desastre, o Congresso americano aprovou um pacote de ajuda de 60 bilhões de dólares, mas a burocracia, os atrasos e questões vinculadas aos seguros dificultaram a chegada deste dinheiro às muitas vítimas.
"Estamos reconstruindo uma Nova York mais forte e mais inteligente. Seremos mais resistentes a uma ampla gama de inclemências do tempo no futuro", disse Bloomberg sobre o plano aprovado, a um custo de US$ 20 bilhões, para as áreas mais vulneráveis, como Staten Island, Rockaways e Coney Island que ficaram sob a água. O plano, divulgado em junho, contém 257 iniciativas para enfrentar as mudanças climáticas que foram amparadas por recomendações de cientistas para proteger a cidade e seus moradores.
O governador de Nova York, Andrew Cuomo, anunciou na segunda-feira a aprovação de um protocolo que será iniciado em casos de emergências por desastres e que as companhias de seguros devem seguir para facilitar o processo de reivindicações. Muitos donos de imóveis enfrentaram problemas com as companhias de seguro, e por isso ainda não puderam reparar ou reconstruir suas propriedades.