Os egípcios aprovaram por esmagadora maioria uma nova Constituição, informou ontem a mídia estatal. O resultado já era esperado e deixa o chefe do Exército, general Abdel Fattah al-Sisi, mais próximo de se candidatar à Presidência.
A Constituição conseguiu amplo apoio da maioria dos egípcios que eram favoráveis à remoção do ex-presidente Mohammed Mursi, deposto em julho do ano passado. A Irmandade Muçulmana pediu o boicote às urnas, dizendo que o referendo era parte de um golpe que depôs um presidente eleito e revigorou a brutal polícia do Estado.
Mas a votação foi também um sinal do anseio generalizado do retorno à estabilidade depois de quase três anos de violência que afetou a economia e empobreceu muita gente. A previsão é de que a próxima etapa seja a eleição presidencial, para a qual Sisi com grande apoio no país parece ser o único candidato sério. Ele ainda não se declarou candidato.
Cerca de 98% das pessoas que votaram aprovaram a Constituição, segundo a mídia estatal. O jornal Al-Ahram, principal órgão de apoio ao governo, disse que a Constituição foi aprovada por uma "maioria sem precedentes", citando resultados preliminares.
As autoridades, que vêm apresentando o plano de transição como o caminho para a democracia, prenderam dirigentes islamitas e, nas últimas semanas, ativistas de posição secular.
Governistas querem agora regular as bets após ignorar riscos na ânsia de arrecadar
Como surgiram as “novas” preocupações com as bets no Brasil; ouça o podcast
X bloqueado deixa cristãos sem alternativa contra viés woke nas redes
Cobrança de multa por uso do X pode incluir bloqueio de conta bancária e penhora de bens