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Manifestante contrário ao presidente Mohamed Mursi dispara uma arma caseira contra a polícia, no Cairo | Amr Abdallah Dalsh/Reuters
Manifestante contrário ao presidente Mohamed Mursi dispara uma arma caseira contra a polícia, no Cairo| Foto: Amr Abdallah Dalsh/Reuters

O Senado egípcio ratificou ontem lei que dá às Forças Armadas o poder de prender civis, como "apoio à polícia na manutenção da ordem". O Egito vive nova onda de violência desde sexta, 25 de janeiro, quando se completaram dois anos do início do levante que derrubou Mubarak.

Em mais um dia de violência e protestos no Egito, um homem foi morto no Cairo – o que elevou o total de mortes no país para pelo menos 51 nos últimos dias – e manifestantes desafiaram o toque de recolher imposto pelo governo do presidente islamita Mohamed Mursi em três cidades.

A maior parte das mortes ocorreu em Port Said, a cerca de 200 quilômetros da capital – onde, no sábado, civis e policiais entraram em conflito após decisão da Justiça que condenou 21 à morte pelo massacre de 74 pessoas num estádio de futebol em fevereiro de 2012.

Desde ontem, Port Said, Ismailia e Suez estão sob toque de recolher das 21h às 6h. A medida do governo, porém, foi ignorada pelos manifestantes logo na primeira noite de sua vigência.

Em entrevista coletiva, o líder oposicionista e Nobel da Paz Mohamed ElBaradei prometeu mandar "uma mensagem ao povo e ao presidente sobre o que achamos que são elementos essenciais para o diálogo. Se ele concordar, estaremos prontos a dialogar".

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