Um tribunal no Egito proibiu as atividades da Irmandade Muçulmana e ordenou que seus bens sejam confiscados, segundo a emissora estatal de televisão do país. A decisão do tribunal, que ainda pode ser contestada por meio de recursos, abre caminho para que as autoridades rastreiem a elaborada rede de serviços sociais do grupo e minar a estrutura que lhe serve de base de apoio.
Na maior parte de seus 65 anos de existência, a Irmandade teve suas atividades proibidas no Egito. Mas após a queda do ditador Hosni Mubarak, em fevereiro de 2011, a organização recebeu autorização para funcionar abertamente. A Irmandade Muçulmana, em seguida, formou um partido político e chegou ao poder em eleições livres e diretas, as primeiras da milenar história egípcia.