O Fundo Monetário Internacional (FMI) fechou um contrato de financiamento de 3 bilhões de dólares com o Egito neste domingo (5) e elogiou as políticas do governo interino que luta para estabilizar a economia depois da revolta popular.

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O Egito vem em busca de fundos para um rombo de 10 bilhões de dólares a 12 bilhões de dólares após a revolução que derrubou o governo em fevereiro.

A revolta contra uma crescente desigualdade social no país de 80 milhões de habitantes ajudou a desencadear as manifestações que derrubaram o presidente Hosni Mubarak, em fevereiro.

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Na semana passada, o governo aprovou um orçamento para o ano de 2011-12, que aumenta as despesas do Estado em um quarto, em parte para beneficiar os pobres.

"O programa econômico das autoridades é o primeiro passo para estabelecer as bases para um crescimento econômico liderado pelo setor privado", disse o FMI em um comunicado.

O fundo concorda com o governo que algumas das reformas não podem ser implementadas de imediato, já que ainda é necessário garantir uma rede de segurança efetiva para proteger as famílias de baixa renda.

"As políticas monetária e cambial visam manter a estabilidade macroeconômica, o que inclui a preservação de um nível confortável de reservas para garantir que o Egito tenha um amortecedor contra choques imprevistos", disse o FMI.

O rendimento de títulos de 10 anos em dólares com vencimento em abril de 2020 foi o menor desde meados de janeiro, refletindo uma melhora da confiança dos investidores nas finanças do Egito.

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Antes do acordo ser anunciado, o ministro das Finanças Samir Radwan disse que o financiamento do FMI seria liberado a cada trimestre durante um ano, mas que o Egito havia pedido para que uma grande parte dos fundos fosse entregue logo no início.

Acordos do FMI estipulam normalmente o reembolso dentro de um prazo de três anos e três meses a cinco anos.

O Egito vem pedindo a doadores internacionais e credores por ajuda financeira após os protestos que acabaram com o regime de 30 anos de Mubarak e afugentaram os turistas e investidores, duas de suas principais fontes de divisas.

A crise reduziu a receita do governo com impostos em uma época de crescentes despesas, que incluem reivindicações por maiores salários de funcionários estaduais e pressão para aumentar os subsídios aos produtos básicos.

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