O painel de 50 integrantes que realizou emendas à Constituição do Egito realizou ontem sua última reunião. O documento, aprovado pelo comitê no domingo, será entregue ao presidente interino do país, Adly Mansour, que vai estabelecer a dada para um referendo de ratificação do projeto, o que pode acontecer já em janeiro de 2014.
A adoção da nova Constituição será um grande passo na implementação do projeto anunciado pelo chefe do Exército egípcio quando derrubou o presidente Mohammed Morsi, num golpe ocorrido em 3 de julho. Os passos seguintes serão a realização das eleições parlamentares e presidenciais no ano que vem.
O esboço da Carta Magna diz que os "procedimentos eleitorais" devem ter início seis meses a partir da data da ratificação da Constituição. Segundo a rede Al Jazeera, a frase dá a Mansour a palavra final sobre que eleição será realizada primeiro ou se os dois pleitos podem acontecer ao mesmo tempo.
A última Constituição egípcia foi ratificada por cerca de 64% dos votantes, mas com um comparecimento às urnas de pouco mais de 30% dos eleitores. Uma aprovação com maior porcentual e participação mais alta dos egípcios representará um voto de confiança no projeto militar para o país.
O painel, nomeado por Mansour, é dominado por pessoas de tendência secular, mas inclui vários islamitas, dentre eles um de um partido ultraconservador, e representantes da Al-Azhar, sede do principal centro de aprendizagem sunita, além de igrejas cristãs.
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