Vinte e seis supostos militantes islâmicos, incluindo dois ex-militares, serão julgados no Egito por terrorismo, acusados de planejar ataques contra o Estado, informou neste sábado (9) a agência de notícias oficial MENA.
O promotor do Estado afirmou que os acusados formaram uma organização extremista que defendia a revolta contra autoridades públicas e pedia uma guerra santa contra servidores públicos.
"Uma investigação pela segurança nacional revelou que os réus planejavam realizar ataques terroristas dentro do Egito durante a Festa do Sacrifício", informou a MENA, referindo-se ao festival muçulmano que ocorre em outubro.
Os suspeitos, que incluíam dois tunisianos, também foram acusados de posse de armas e explosivos.
Dois anos após a revolução que derrubou o presidente Hosni Mubarak, os governantes islâmicos do Egito estão lutando contra o crescimento da atividade militante, especialmente na região do Sinai, que faz fronteira com Israel e a Faixa de Gaza, enquanto tentam conter protestos de rua que frequentemente se tornam violentos.
A MENA informou que os réus constituem o mais recente caso de supostas células com sede nos subúrbios do Cairo, e viviam em apartamentos alugados e usando nomes falsos. Em outubro, um suspeito foi morto ao abrir fogo contra forças de segurança que lutavam contra células militantes no subúrbio de Nasser.
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano