O painel responsável por elaborar uma nova constituição para o Egito aprovou hoje a preservação dos amplos poderes das Forças Armadas, entre eles a possibilidade de julgar civis em casos específicos.
A manutenção dos amplos poderes das Forças Armadas é criticada por ativistas que exigem a restauração da democracia no país e também por grupos de defesa dos direitos humanos.
A proposta de constituição será levada a referendo no início do ano que vem. Ela tem sido rotulada pelo governo como a primeira fase da "transição para a democracia" prometida pelos militares que depuseram o presidente Mohammed Morsi em julho.
Eleito presidente no ano passado, Morsi foi o primeiro presidente eleito democraticamente na milenar história do Egito.
Pelos termos propostos, a constituição autoriza as Forças Armadas a processarem civis em certos casos, a indicar o ministro da Defesa e a manter o orçamento militar longe de qualquer escrutínio civil.
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