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O Egito prendeu sete pessoas com ligações à Al Qaeda, suspeitas de envolvimento em um ataque a bomba numa popular área turística do Cairo no qual morreu uma adolescente francesa em fevereiro, informou neste sábado o Ministério do Interior.

Os detidos portavam explosivos e munição quando foram levados e tinham sido recrutados para conduzir ataques no Egito e no exterior, diz o comunicado.

"Investigadores de segurança puderam identificar um grupo de egípcios e estrangeiros conectados à organização Al Qaeda e que atendem pelo nome de Exército Palestino do Islã", afirma a nota, segundo a qual sete membros do grupo tinham sido presos.

O ataque de fevereiro foi o primeiro fatal no Egito contra turistas desde que explosões mataram pelo menos 23 pessoas em um resort na península do Sinai, em 2006. O Egito atribuiu esse ataque a beduínos com motivações militantes.

Fontes de segurança afirmaram que as sete pessoas detidas estavam envolvidas no planejamento do ataque em uma praça lotada perto do mercado Khan el-Khalili, datado do século 14, onde os turistas fazem compras e se sentam em cafés ao ar livre.

Mas as fontes afirmaram que os verdadeiros responsáveis pelo ataque, que também feriu 20 pessoas, ainda não tinham sido presos.

Militantes islâmicos esporadicamente investiram contra turistas nos últimos anos em ataques a bomba e tiros, causando prejuízos para uma das principais fontes de renda do Egito.

A Al Qaeda frequentemente afirma que o governo do Egito é um corrupto fantoche dos Estados Unidos e pede a sua derrubada.

O grupo detido neste sábado inclui pelo menos uma mulher e várias nacionalidades. Há uma francesa de origem albanesa, um belga nascido na Tunísia, um britânico vindo do Egito, dois egípcios e dois palestinos.

A embaixada dos EUA no Cairo mais tarde alertou seus cidadãos a terem mais cuidado no Egito, dizendo que mais ataques podem ser planejados, embora os acontecimentos aparentemente não tenham relacionamento.

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