Elizabeth teria sido informada sobre o plano do Estado Islâmico, mas deve manter agenda no sábado| Foto: Toby Melville / Reuters

Integrantes do Estado Islâmico (EI) estariam no Reino Unido prontos para lançar um ataque terrorista, informou ontem a mídia britânica, cintando fontes de segurança do país e do grupo extremista. O alvo seria a rainha Elizabeth, que participará das comemorações do próximo sábado, em Londres, pelos 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial. De acordo com o jornal “Daily Mail”, a polícia e o serviço de segurança estão correndo contra o tempo para frustrar o plano.

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Segundo as fontes, uma ameaça específica foi feita contra a rainha, o que provocou uma revisão urgente da segurança para o evento de sábado. Outros membros da família real, incluindo o príncipe Charles, foram identificados nos relatórios de inteligência como possíveis alvos. Também devem participar dos atos o primeiro-ministro David Cameron e mil veteranos e membros das Forças Armadas.

O porta-voz do Palácio de Buckingham se recusou a comentar as notícias, assim como a Scotland Yard. Segundo a imprensa britânica, a rainha foi informada sobre o risco e mesmo assim estaria determinada a participar das comemorações.

O ataque seria realizado por jihadistas britânicos que foram treinados na Síria e voltaram ao Reino Unido. Nos últimos dois anos, centenas de cidadãos britânicos simpatizantes do grupo radical viajaram para lutar ao lado dos extremistas no Oriente Médio.

A informação foi reiterada pela emissora europeia “Sky News”, que conversou com um terrorista do EI durante quatro meses. Por meio de um perfil falso, um jornalista obteve a informação de que há extremistas no Reino Unido prontos para atacar. Ele revelou que a nova tática do grupo seria recrutar “lobos solitários”.

Em conversas com outro membro do grupo, uma jihadista de 18 anos, foram revelados também planos de um ataque na Escócia. Em junho, depois do atentado na Tunísia contra um hotel cheio de turistas britânicos, David Cameron advertiu que os extremistas do EI estavam planejando “terríveis ataques” contra o país.

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