A facção radical Estado Islâmico (EI) publicou na internet imagens da antiga cidade de Palmira, na Síria, dominada pelo grupo na semana passada. O EI prometeu não danificar as ruínas, mas adiantou que vai destruir imagens de deuses.
Segundo o jornal britânico “The Guardian”, as declarações foram dadas à rádio de insurgentes Alwan FM por um suposto comandante militar do EI. Integrantes do grupo radical já destruíram cidades e relíquias em áreas do Iraque. Com a tomada de Palmira, que está lista do patrimônio mundial da Unesco, surgiu o temor de que o EI destruísse as ruínas de mais de 2 mil anos na região central da Síria.
464 execuções
O EI executou extrajudicialmente pelo menos 464 pessoas nos últimos 30 dias na Síria, o que eleva para 2.618 o número de assassinatos de indivíduos capturados desde a proclamação do califado pelo grupo radical, em junho de 2014.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos afirmou ontem em comunicado que o levantamento abrange o período entre 28 de abril e 28 de maio. Metade das vítimas teria sido morta na cidade de Palmira. Entre os mortos há 149 civis, dos quais 14 são menores de idade e 13 são mulheres. Já as autoridades sírias dizem que o EI decapitou pelo menos 400 pessoas em Palmira desde o dia 20 de maio.
Ontem, o governo do Iraque informou que 470 corpos foram exumados de valas comuns na cidade de Tikrit, onde o EI cometeu execuções sumárias. A base militar do Iraque localizada ao norte da cidade foi dominada em junho de 2014.
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