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Combate à criminalidade

El Salvador transfere dois mil membros de gangues para megapresídio 

Nayib Bukele tomou posse novamente como presidente de El Salvador no dia 1º de junho (Foto: EFE/Rodrigo Sura)

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O governo de El Salvador transferiu nesta semana mais de 2 mil prisioneiros associados a gangues criminosas para o Centro de Confinamento do Terrorismo (Cecot), megapresídio construído pela gestão de Nayib Bukele que virou símbolo da guerra contra o crime organizado no país.

"Transferimos mais de 2 mil membros de gangues das prisões de Izalco (oeste), Ciudad Barrios (leste])e San Vicente (sudeste), para o Cecot", escreveu o presidente em seu perfil na rede social X.

Considerado o maior presídio das Américas, o centro de detenção possui capacidade para receber até 40 mil detentos e é dedicado a receber apenas membros de organizações criminosos, segundo informações do Ministério da Infraestrutura.

O número oficial de presos, divulgado pelo governo pela última vez em fevereiro, aponta para a presença de12.500 integrantes de gangues no local, a maioria deles vinculados às facções Mara Salvatrucha (MS-13) e Barrio 18.

Os criminosos estão detidos sob um regime de exceção, iniciado em 2022 pela atual gestão, que já tirou milhares de criminosos das ruas salvadorenhas e rendeu um grande apoio popular ao presidente Bayib Bukele.

Apesar da popularidade entre os cidadãos, organizações de direitos humanos denunciam a falta de transparência do governo sobre o funcionamento do presídio, onde não é permitida a visita de jornalistas e familiares.

Eles também acusam o país de violar os padrões de encarceramento estabelecidos em 2005 pela ONU com as Regras Mínimas para o Tratamento de Detentos.

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