Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Incidente com bomba

Ele caiu numa armadilha, diz mãe de brasileiro acusado de atentado nos EUA

No dia do início do julgamento do brasileiro Joel Lemos, acusado de um atentado a bomba contra um carro nos Estados Unidos, a mãe do catarinense diz que o filho é inocente e que caiu na armadilha de uma americana, sua ex-namorada.

Em entrevista ao G1, por telefone, Deomir Cardoso Lemos contou que Joel está nos EUA há 17 anos e que se envolveu com uma mulher que planejou o ataque pelo qual ele foi preso.

Segundo Deomir, após ter trabalhado como entregador de pizza, Joel conseguiu montar uma pizzaria e empregou a americana e o também brasileiro Fernando Araújo. Após algum tempo, ele percebeu que os dois estavam tendo um caso.

"Ela acabou com a vida do meu filho. Passou a não pagar os impostos da pizzaria pelos quais era responsável, deixou ele endividado. Penso que ela usou meu filho."

Em 2005, Lemos, que é da cidade catarinense de Criciúma, foi preso como suspeito de ter explodido o carro do mineiro Araújo, que escapou com vida, mas ficou com seqüelas em um dos olhos. Por ter usado artefatos explosivos, ele pode ser condenado por terrorismo.

Nesta quarta-feira, foram escolhidas as 14 pessoas que irão compor o júri, e foram apresentadas listas de possíveis testemunhas. A irmã de Lemos, Dinagel Lemos de Lima, compareceu à corte, mas foi impedida de acompanhar a etapa inicial.

Alcorão

Por telefone, Dinagel disse que ao fazer uma busca na casa de Joel, a polícia teria encontrado uma folha de papel com explicações em inglês de como se constrói uma bomba e também um Alcorão - livro sagrado dos muçulmanos. "Meu irmão não escreve em inglês e ganhou o Alcorão de um amigo quando veio para os EUA."

Dinagel ainda contou que Joel está com fortes dores nas costas por causa de uma queda na prisão e que não tem acompanhamento médico.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.